BIANCA RAMOS CARDOZO
Criação e organização de eventos femininos beneficentes
Aos 15 para 16 anos, em 2018, eu tive a ideia de fazer um campeonato de futsal feminino na minha cidade, Itanhaém, no Litoral Sul de São Paulo. Com os meus pais na retaguarda, pude fazer mais dois torneios. Motivada em fomentar o esporte na minha cidade, consegui ajudar muitas pessoas com as inscrições de 1kg de alimento e brinquedos (quando eu fiz um perto do Natal).
O UOL esporte fez uma reportagem comigo, onde dei detalhes sobre esses momentos. Leia!
Essa sou eu, discursando na abertura :)
O 1º Campeonato de Futsal Feminino em Itanhaém
Com a vontade de fazer as meninas da minha cidade jogarem futsal, um esporte que eu também jogo e não tinha muito espaço, resolvi criar um campeonato em Itanhaém. A minha inspiração foi no projeto Passa a Bola, onde mulheres se reuniam para jogar futebol no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Eu saia da escola aos 15 anos e rodava os bairros da minha cidade pedindo apoio para os comerciantes. Algumas vezes o meu pai chegava do trabalho e me levava de carro, outras, eu ia andando. Consegui arrecadar R$600,00 para comprar as medalhas, a Prefeitura me cedeu a quadra e me deu dois troféus. O campeonato teve duas categorias, a livre e a Sub-17. Os jogos aconteceram durante todos os sábados de junho de 2018 e foi um sucesso! A inscrição foi de 1kg de alimento não perecível, a metade foi para uma aldeia indígena e a outra para uma casa de recuperação.
O 1º Torneio de Futsal Feminino em Itanhaém
Depois que o campeonato aconteceu, passei a ser convidada para cobrir competições de futsal feminino no Vale do Ribeira. As duas regiões estavam unidas e com jogos quase todos os finais de semana de 2018. Era exatamente o que eu queria! Aproveitando esse hype, resolvi fazer um torneio em Itanhaém. Um domingo inteiro de jogos no mês de novembro para arrecadar brinquedos para o projeto Parceiros do Bem, do narrador Odinei Ribeiro.
O 2º Torneio de Futsal Feminino em Itanhaém
Em dezembro de 2019, fiz o meu (até então) último evento beneficente. Foi no meu terceiro ano do ensino médio, eu vivia a expectativa de começar a faculdade de jornalismo no ano seguinte e sabia que as coisas ficariam corridas. Afinal, eu sempre organizei sozinha e não era nenhum pouco fácil. Ainda mais sendo tão nova.
O último foi muito especial e com gostinho de encerramento de ciclo. Fui muito feliz e não imaginava que essas três competições teriam tanto impacto na minha vida e na vida das outras pessoas.
Fico contente em perceber que tudo na minha vida sempre tem um propósito.
